“...Vestiu um ego que não satisfez/ dramatizou o view da rotina/ queria só um pouco de atenção/ mas encontrou a própria solidão...” Essa canção, desconstrução, do músico Tiago Iorc, reflete no percalço contemporâneo, uma vez que os indivíduos, em especial os usuários das redes sociais, encontram-se em uma vida ilusória, pautada na transposição da vida privada à pública. Nessa lógica, consoante ao texto: “Para além do corpo cravado de likes: a revolução deve ser lúdica! ”, cabe analisar os exemplos hodiernos, os quais são uma armadilha de captura social, como a atual personalidade midiática, Kim Kardashian, posta milhares de fotos em sua conta na plataforma digital, o que influencia vários outros usuários, tornando-se, assim, um ciclo vicioso de post’s que aumenta a carência de likes. Como resultado, afasta os laços afetivos e as relações interpessoais, de modo a gerar um distanciamento físico entre indivíduos inseridos no mesmo espaço.